as belas dos quadrinhos (16) : Jill

esta é Jill, de Enki Bilal que aparece nops albums da trilogia Nikopol. O seu estilo inconfundível já foi citado anteriormente aqui no Marginalia.

H R GIGER : Necronomicon

Albrecht Durer em imagens

Albrecht Durer em imagens…

Lamentação por Cristo

Michael Wolgemut – 1516, seu professor no grupo de Koberger

Apocalipse de João, xilogravura, depois colorida a mão

by products (2)

aqui mais um by-product da Intellecta. na elaboração das bandeirinhas para as fontes produzimos sempre muito material excedente. por melhor que seja a qualidade de alguns, apenas um pode ser utilizado na bandeira final. outros somam-se a entropia da imagem…

war, guerre, guerra (3)

mais ilustrações da Primeira Guerra Mundial. e aproveitando vamos publicar gravuras relacionadas aos estudos geométricos aplicados a tecnologia da guerra, coisa que motivou os primeiros pensadores e cientistas numa tradição que remonta a Leonardo e Da Vinci
para aqueles que não sabem, a Segunda Guerra foi menos violenta e mais justa para com as normas tradicionais das convenções de guerra. na primeira guerra mundial houveram batalhas onde foram utilizados recursos como gases tóxicos.
peça de artilharia, ilustração de Georges Scott
e aqui gravuras sobre “Geometria aplicada à Guerra”, piloto de nova série de posts

Gustave Doré, O Corvo de Poe, final



















para poder me dedicar a outros posts vou publicar aqui, de uma vez, as ultimas gravuras do Corvo de Poe, de Gustave Doré. see you later

dicionário de alemão (7) : Abart

Ab.art [ab-árt]
s. variedade, variação.

lado b : (3)

algumas sequencias de elucubrações do “lado b” do Marginalia. muitas destas gravuras foram obtidas no excelente site Jahsonic – A Vocabulary of Culture.

1
Vesalius. o que para alguns é ciência para outros é uma boa fonte de morbidez. ao menos no cinema, personagens como Jack o Estripador e outros serial killers são leitores de livros de anatomia. aqui no Marginalia só nos interessa se estes livros vierem com boas letrinhas. eu tenho em pdf (interessados solicitem) sua obra De humani corporis fabrica (1543). pela foto eu um desavisado poderia pensar que o ilustre é um mulato brasileiro

2
esta fenomenal obra é “The tree ages and the death”, o que fica evidente quando se lê o título. é de um pintor que até hoje eu não conhecia (santa ignorância) embora eu pesquise muito (tipografia) o seu período histórico, ora vejam, era do círculo de Lutero e trabalhou no atelier de Durer.

Hans Baldung, também conhecido como Baldung Grien, (Schwäbisch Gmünd, 1484 ou 1485 — Estrasburgo, setembro de 1545) foi um famoso pintor alemão do Renascimento. Viveu na sua cidade natal até 1502, quando se mudou para Nuremberga, onde trabalhou no ateliê de Albrecht Dürer, tendo permanecido aí cinco anos, o que muito o influenciou nas suas obras. Em 1509 mudou-se, novamente, para Estrasburgo, onde entra em contacto com os círculos intelectuais de Martinho Lutero. Porém, entre 1512 e 1517, passou a residir em Friburgo, trabalhando na sua obra-prima, o altar da catedral. Apesar de realizar uma boa produção religiosa, a sua temática favorita era macabra, sendo a morte e o erotismo contantes em toda a sua obra. Na actualidade, algumas das suas obras estão expostas no Museu do Prado em Madrid. (wikipedia)

hans baldung

monstros s.a (3)

mais uma sequencia de nossos amigos, os monstros

os dois primeiros são de Aldrovandi. na verdade a intelectualidade europeia, no momento em que nascia o humanismo e a renascença, procurava dar explicações racionais aos monstros de seu período de pensamento mágico, e assim floresceram os primeiros atlas naturalistas recheados de imagens de carneiros e ovelhas ao lado de unicórnios e sereias, como por exemplo na obra célebre de Jan Jhonston. hic sunt dracones era uma expressão latina racionalmente inscrita nos primeiros mapas europeus. assim, naqueles primeiros tempos, passava-se a acreditar que os monstros eram, enfim, animais, maravilhas criadas por Deus.

com o passar dos séculos, mapeados todos os animais de nosso planeta, aqueles que resistiram nos nichos da imaginação e folclore, como o Yeti e o Boi-Tatá (e, claro os clássicos europeus) resgataram sua nobre origem: o pensamento mágico.

já esta outra imagem é a de um basilisco (eu garanto) em muito diferente daqueles a que estamos acostumados. em verdade, quem já viu uma mula-sem-cabeça aqui no Brasil não teria medo deste bichinho aí. mas, ao menos em certas regiões do Chile é assim que eles são vistos. contudo há coisas a que se temer mais, em Chile e Patagônica, como por exemplo, o Invunche.

aldrovandi

De origens nobres, a sua família queria que fosse aprendiz de mercador, mas Aldrovandi encontrou a sua vocação no estudo das humanidades e do direito nas universidades de Bolonha e Pádua, e tornou-se notário. Posteriormente, os seus interesses viraram-se para a filosofia e a lógica, que combinou com o estudo da medicina. Acusado de heresia em 1549, foi levado para Roma para ser julgado. Enquanto permanecia em semi-cativeiro nessa cidade, foi-se interessando cada vez mais pela botânica, zoologia e geologia (sendo-lhe atribuída a invenção ou primeira menção escrita deste termo). Entre 1551 e 1554, organizou várias expedições para colher plantas para um herbário. Ele obteve um diploma em medicina e filosofia em 1553 e começou a ensinar lógica e filosofia na universidade de Bolonha em 1554. Em 1559 tornou-se professor de filosofia e em 1561 tornou-se o primeiro professor de ciências naturais em Bolonha (lectura philosophiae naturalis ordinaria de fossilibus, plantis et animalibus). A seu pedido e sob a sua direcção, foi criado em 1568 um jardim botânico em Bolonha. Em 1575, foi suspenso de todos os empregos públicos por um período de cinco anos, devido a uma disputa com os farmacêuticos e médicos de Bolonha, acerca da composição de um medicamento popular. Em 1577, obteve o auxílio do papa Gregório XIII (um primo da sua mãe), que escreveu às autoridades de Bolonha para o reintegrarem nos seus cargos públicos e solicitando apoio financeiro para a publicação dos seus livros. Ao longo da vida, Aldrovandi reuniu vastas colecções de botânica e zoologia, que passaram, depois da sua morte, para a posse do museu da universidade. (extraido da wikipedia)

shiny stat : level 14

estamos aqui comemorando o status de “level 14”, no ranking do ShinyStat. subimos do status zero, um ano atrás, quando iniciamos, para o 14, num ritmo constante que se acentuou nas ultimas semanas, resultado, acredito, de nossa diversificação de temas dentro do universo da cultura e da arte.

aproveitamos a oportunidade para lembrar aos outros sites e blogs de lingua portuguesa e espanhola (não excluindo as outras) que tenham afinidade intelectual com o nosso projeto que não deixem de trocar links e material conosco para a vulgarização intelectual do raro. o Marginalia está aí para divulgar e ser divulgado mesmo…

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